UHE Ilha Solteira: mais que uma usina

Vista aérea da UHE Ilha Solteira. Acervo Fundação Energia e Saneamento

UHE Ilha Solteira: mais que uma usina

Costuma-se dizer que a história da energia elétrica é a história das pessoas. No caso de Ilha Solteira – a usina hidrelétrica e o município -, a afirmação é profundamente verdadeira.

Há 46 anos, em 18 de julho de 1973, entrava em operação a UHE Ilha Solteira (SP/MS), resultado de iniciativas que vêm da década de 1950, com o racionamento em âmbito federal e a criação do Plano de Eletrificação de São Paulo (1956), passando pelo estudo, promovido pela Società Edison, de aproveitamento hidráulico do Salto de Urubupungá, que propôs a construção das hidrelétricas Jupiá e Ilha Solteira, em 1960.

O início oficial das obras da usina de Ilha Solteira, em 3 de abril de 1966, contou com a presença do presidente da República, Marechal Umberto de Alencar Castelo Branco, e marcou também o começo da implantação do núcleo urbano permanente de Ilha Solteira. A iniciativa, primeira do tipo no Brasil, chegou a abrigar 32 mil habitantes em seu ápice, em 1972. A criação da cidade, a partir do “zero”, foi a solução encontrada para driblar as condições pouco favoráveis à obtenção de mão-de-obra na região, pela baixa densidade populacional.

Atualmente, a cidade de Ilha Solteira possui 25 mil habitantes (IBGE) e o décimo melhor IDH entre os municípios paulistas.

IMAGEM
Vista aérea da UHE Ilha Solteira. Acervo Fundação Energia e Saneamento

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