
18 maio #MemoriaPergunta: Museu Marmelos Zero
No Dia Internacional dos Museus (18 de maio), entrevistamos o responsável pelo Museu Marmelos Zero, Teodoro Jesus, da Superintendência de Comunicação Empresarial da Cemig.
Reinaugurado em 2019, o Museu preserva a história da Usina Marmelos Zero – primeira grande hidrelétrica da América do Sul, localizada em Juiz de Fora (MG). Transformado em espaço cultural desde 1983, após ser tombado pelo Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Juiz de Fora, o local também foi reconhecido, em 2015, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha).
Inaugurada em 1889, a Usina Marmelos Zero é um marco histórico para o setor elétrico e para o Brasil. Qual a importância da reabertura do museu que resgata e preserva a memória desse espaço?
A reabertura e o início do programa de visitação ao Museu Marmelos Zero tiveram como objetivo sensibilizar os participantes sobre a importância do fornecimento de energia para o desenvolvimento local, regional e nacional, bem como sobre a relevância da contribuição de iniciativas empreendedoras contextualizadas historicamente. Ao contemplar o acervo histórico, a paisagem, a arquitetura, o visitante transforma a experiência em aprendizado.
Por que preservar a história do setor elétrico?
O Museu e o Memorial Marmelos Zero representam o compromisso da Cemig com a história e a cultura de Minas Gerais e do Brasil, colocando na pauta de suas ações de responsabilidade social e de sustentabilidade organizacional a importância de se preservar ativos históricos e de fomentar a utilização desses espaços e seus acervos como ambientes e instrumentos de aprendizagem para a sociedade.
Existem iniciativas educacionais no Museu?
Visitas agendadas e mediadas ocorrem uma vez por mês. Entre os diversos públicos, recebemos estudantes, que ficam no local por aproximadamente 90 minutos. Faz parte do roteiro de visitação a apresentação de documentos do tombamento, dos registros fotográficos da usina e da réplica do gerador e painel da época da fundação. Também é possível apreciar as ricas e preservadas fauna e flora do entorno da usina, além de uma explanação sobre a história da energia e da construção da Usina, protagonizada pelo empreendedor Bernardo Mascarenhas.
Quais os tipos de acervo histórico presentes no museu?
– Documentos do tombamento e registros fotográficos na televisão interativa (touch);
– Painel de controle de energia e a réplica do gerador, da marca Westinghouse;
– Mesa particular e relógio de Bernardo Mascarenhas;
– Carta de intervenção no Rio Paraibuna, escrita por Bernardo Mascarenhas, e livro de atas das reuniões do conselho da época (1889);
– Diversas peças de cunho histórico utilizadas na usina.
Qual a atual rotina de funcionamento do espaço?
O Museu Marmelos Zero abre as portas duas vezes ao mês, sempre às sextas-feiras (visitas agendadas) a aos sábados (sem agendamento). No site da Cemig (www.cemig.com.br) é possível consultar o calendário do museu e agendar visitas, assim como receber informações e fazer agendamento pelo e-mail museumarmeloszero@cemig.com.br.
Além do Museu Marmelos Zero, quais outras iniciativas de preservação histórica a CEMIG mantém?
A Cemig apoia diversas instituições de caráter cultural, dentre as quais se encontram diversos museus espalhados por todo o estado. Além disso, a companhia mantém, em Belo Horizonte, o Centro de Arte Popular (CAP), que fica no entorno da Praça da Liberdade. O CAP conta com quatro pavimentos, com ateliês para oficinas, sala de exposições temporárias, um auditório multiuso, um café, uma loja, um centro de informação (biblioteca, videoteca e computadores para consulta) e quatro salas de exposições de longa duração.
Usina Hidrelétrica Marmelos Zero, em 1989. Acervo Memória da Eletricidade. Usina Hidrelétrica Marmelos Zero, em 1989. Acervo Memória da Eletricidade. Usina Hidrelétrica Marmelos Zero, em 1989. Acervo Memória da Eletricidade.
Fotos: Usina Hidrelétrica Marmelos Zero, em 1989. Acervo Memória da Eletricidade.
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