{:br}Presidentes{:}{:en} Presidents{:}{:es} Presidentes{:}

{:br}

Mario Bhering

Fundador

Gestão 04/1985 a 05/1990 – 1ª gestão

Gestão 05/1993 a 09/2009 – 2ª gestão

Nascido no ano de 1922, em Belo Horizonte (MG), Mario Bhering formou-se em engenharia civil pela Escola Nacional de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1945.
Grande precursor da sua época, foi um dos principal responsáveis pelo desenvolvimento do setor elétrico brasileiro nas década de 1960 e 1970, ocupando alguns dos principais cargos na área de energia do país.

Fez parte do grupo fundador, além de ter sido primeiro diretor comercial da Centrais Elétricas de Minas Gerais (Cemig), atuou nessa instituição desde o início de sua implantação, em 1951, tendo ocupado importantes cargos da empresa e vindo a exercer a presidência nos períodos de 1964 a 1967 e de 1983 a 1985.

Na Eletrobras, foi presidente por duas vezes: de 1967 a 1975 e de 1985 a 1990. Nessa estatal, desempenhou importante papel, pois seus oito primeiros anos a frente da holding, corresponderam, em grande parte, ao ciclo de crescimento da economia nacional, conhecido como “milagre brasileiro”.

Foi ainda, presidente da Comissão de Integração Energética Regional da América Latina – Cier, no ano de 1967, consultor e um dos idealizadores do empreendimento binacional de Itaipu (1977) e membro do Conselho de Administração de Furnas Centrais Elétricas (1965-1967), entre outras atividades profissionais.

Ao reassumir a presidência da Eletrobras em 1985, idealizou a criação do Centro da Memória da Eletricidade no Brasil, mantida por empresas do setor elétrico, tornando-se o seu primeiro presidente, em 1986.

Durante sua gestão à frente da Memória, Mario Bhering lançou a primeira edição do livro “Panorama do Setor Elétrico no Brasil”, importante publicação que reúne uma ampla reconstituição da história da indústria da eletricidade no Brasil, em 1988. O “Panorama” tornou-se fonte de consulta obrigatória para estudiosos do processo de formação e desenvolvimento do setor de energia elétrica do país.

Mario Bhering, além da carreira vitoriosa como executivo, teve outra atuação que merece destaque: a de artista. Como aquarelista, ele conseguiu realizar vasta obra inspirado pela técnica milenar.

Faleceu em setembro de 2009, aos 87 anos de idade, em Belo Horizonte.

Nascido em Cachoeira Paulista (SP), no ano de 1937, José Maria Siqueira de Barros graduou-se engenheiro civil e elétrico, em 1962, pela Escola de Engenharia Mackenzie, em São Paulo.

Em 1963, trabalhou na Companhia Hidrelétrica do Rio Pardo (Cherp), tendo, ainda, participado da construção da hidrelétrica Caconde.
E em 1966, passou a integrar o quadro técnico da Centrais Elétricas de São Paulo (Cesp), sucessora da Cherp e de outras empresas estaduais paulistas.

José Maria tornou-se presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo em 1979, e mais tarde, em 1985, veio a presidir a Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro.

Foi consultor da Diretoria Financeira da Itaipu Binacional, secretário de Transporte do Estado de São Paulo, e assessor do ministro do Planejamento Antônio Delfim Neto.

Ao assumir a presidência da Eletrobras, em junho de 1990, ele também presidiu o Centro da Memória da Eletricidade no Brasil.

À frente da Memória, José Maria, lançou o livro “História do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica – Cepel”, que apresenta os 15 primeiros anos de existência do Centro, e ainda, a exposição “Poraquê, a usina flutuante”. No entanto, em sua gestão foi reduzido drasticamente o quadro de pessoal da entidade.

Desde 1995, José Maria Siqueira de Barros atua profissionalmente em sua própria empresa de engenharia.

José Maria S. de Barros

Gestão 05/1990 a 10/1992

Eliseu Resende

Gestão 10/1992 a 03/1993

Nascido em 1929, na cidade de Oliveira (MG), Eliseu Resende graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais, da qual se tornou professor, com mestrado e doutorado pela Universidade de Nova Iorque.

Dirigiu o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), de 1964 a 1967, e o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) em seguida, para então, ser escolhido como ministro dos Transportes no governo João Figueiredo.

Após deixar o ministério, candidatou-se a governador de Minas Gerais em 1982, sendo derrotado, em disputa acirrada, por Tancredo Neves.

Em maio de 1990, foi designado presidente de Furnas, onde permaneceu até 1992, quando passou a comandar a Eletrobras holding e, também, o Centro da Memória da Eletricidade no Brasil.

Eliseu Resende teve participação no processo de elaboração da lei que determinou o fim da equalização tarifária e possibilitou o restabelecimento da adimplência entre as empresas estatais de energia elétrica.

Durante o período que presidiu a Memória da Eletricidade, a instituição publicou o livro “Octavio Marcondes Ferraz: Um Pioneiro da Engenharia Nacional”, e produziu as exposições “Chesf, 45 anos” e “Eletrosul, 25 anos”.
Em 1933, deixou o cargo de presidente da holding para assumir o Ministério da Fazenda, durante o governo de Itamar Franco.

Faleceu na cidade de São Paulo, em janeiro de 2011, aos 81 anos de idade.

Em Recife, no ano de 1938, nascia Mario Fernando de Melo Santos.

O atual presidente do Centro da Memória da Eletricidade no Brasil formou-se em Engenharia Elétrica na Escola de Engenharia de Pernambuco (EPE) em 1962.
Realizou cursos de especialização na Electricité de France (EDF) e em centros de controle de operação norte-americanos e europeus.

Iniciou sua carreira profissional na Companhia Hidro Elétrica de São Francisco (Chesf), em 1963, onde desempenhou funções importantes na área de Operação, até tornar-se diretor da empresa, em 1979.

Entre os anos de 1986 e 1987 foi presidente do Comitê de Coordenação da Operação Note-Nordeste (CCON).

Em 1990, deixou a Diretoria da Chesf para ocupar o cargo de coordenador Nacional de Abastecimento do Departamento Nacional de Combustíveis DNC, do Ministério de Minas e Energia. Assumiu, no ano seguinte, a Diretoria de Operação da Eletrobras (1991 a 1998), coordenação do Comitê Executivo do Grupo Coordenador para Operação Interligada (GCOI) e a Secretaria-Executiva do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).

De janeiro a maio de 1995, respondeu interinamente pela Presidência da Eletrobras, e a partir de dezembro do mesmo ano ocupou, também em caráter interino, o cargo de presidente da Centrais Elétricas do Norte do Brasil (a Eletronorte).

Mario Santos deixou a Diretoria de Operação da Eletrobras em 1998, quando foi eleito diretor geral do Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS), sendo reconduzido ao cargo por duas vezes.

Em novembro de 2005, renunciou ao cargo da ONS, para então assumir a Presidência do Conselho Administrativo da Endesa, atual Enel Brasil AS; Ampla Energia Serviços e Coelce Cia Energética do Ceará. Em outubro de 2009, tornou-se presidente do Centro da Memória da Eletricidade no Brasil, em substituição a Mario Bhering.

Na gestão de Mário Santos como presidente da Memória da Eletricidade, a instituição obteve feito inédito como, o Prêmios Nacional, da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), na categoria Publicação Especial, com o livro “O Rio Tocantins no Olhar dos Viajantes: Paisagem Território e Energia Elétrica”, e implantou o primeiro plano estratégico da Memória da Eletricidade 2014-2020.

Mario Santos

Gestão 10/2009 a 03/2017

Augusto Rodrigues

Gestão atual 06/2017

Sociólogo, formado pela Universidade de São Paulo – USP, concluiu o curso de Mestrado em Ciência Política na Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Foi Diretor de Recursos Humanos, na CPFL Energia, responsável pelo projeto de democratização das relações de trabalho, durante a passagem do regime militar para a Nova República, entre 1982 e 1986. Foi também responsável pela Diretoria de Gestão de Mudanças, entre os anos de 1995 e 1998, quando coordenou o Projeto de Modernização Empresarial da CPFL, cujo objetivo foi preparar o corpo de profissionais da empresa para as mudanças exigidas pela transição para o novo mundo desregulamentado. Após a privatização da empresa, reassumiu a Diretoria de Recursos Humanos, com o objetivo de liderar o processo de ajuste interno da organização.

Antes disso, foi convidado para assumir a Diretoria de Recursos Humanos do Banco do Estado de São Paulo – Banespa e, depois, a sua Vice-Presidência de Administração, tendo assumido também, durante o ano de 1994, a Diretoria Executiva da FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação, empresa ligada à Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, quando pode conciliar a atividade empresarial com os temas da cultura e da educação.

Em 2000, depois de uma série de aquisições e da criação de novas empresas, o que culminou na fundação da Holding CPFL Energia, Augusto Rodrigues assumiu a Diretoria de Comunicação Empresarial e Relações Institucionais da CPFL. Nessa última posição, foi responsável pelas atribuições relacionadas com a Gestão do Branding, do Marketing, da Propaganda e da Publicidade, das Relações Institucionais, do Gerenciamento das Reclamações dos clientes, através da Ouvidoria CPFL, da Comunicação com a Imprensa, da Comunicação Interna, dos Programas de Responsabilidade Social, de suas Políticas de Sustentabilidade
e do Desenvolvimento e da Gestão da Ética nas empresas CPFL.

Em 2003, buscando alinhar a necessidade de manutenção de uma marca empresarial forte com a exigência de ajudar os clientes das empresas a melhor entenderem o mundo contemporâneo, ele liderou a criação do Espaço Cultural CPFL, hoje Instituto CPFL, cuja produção, desde 2005, tem sido transformada em programas de tv, veiculados na grade regular da TV Cultura, em dois programas semanais, o Café Filosófico e a Invenção do Contemporâneo.

Recebeu, por quatro vezes, o Prêmio Personalidade do Ano em Comunicação, da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – Aberje, em 2003, 2007, 2009 e 2012. Participou, como integrante do Programa Planeta Sustentável, das últimas seis Conferências sobre o Clima, promovidos pela ONU. Foi, durante anos, membro da diretoria do Comitê Brasileiro do , da ONU, e integrante do Conselho Consultivo do Instituto Ethos, sendo, atualmente, membro do Conselho da Orquestra Sinfônica de São Paulo – OSESP. Desde agosto de 2016, é o Presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Aanchieta, órgão de direção da Tv Cultura e da Rádio Cultura, emissoras públicas do Estado de São Paulo.

Em agosto de 2017, Augusto Rodrigues assumiu a Presidência do Centro da Memória da Eletricidade no Brasil.

{:}{:en}

Mario Bhering

Founder

04/1985 to 05/1990 Administration – 1st administration

05/1993 to 09/2009 Administration – 2nd administration

Born in 1922, in Belo Horizonte (Minas Gerais), Mario Bhering graduated in Civil Engineering from the Escola Nacional de Engenharia (National Engineering School), of the Federal University of Rio de Janeiro, in 1945. A major precursor of his time, he was one of the main responsible people for the development of the Brazilian electricity sector in the 1960s and 1970s, holding some of the most relevant positions in the country’s energy field.

He was part of the founding group, in addition to being the first commercial director of Centrais Elétricas de Minas Gerais (Cemig). Working in the institution since 1951, he held important positions in the company, and became president in the periods between 1964 and 1967, and between 1983 and 1985.

At Eletrobras, he was president twice: from 1967 to 1975, and from 1985 to 1990. At the holding company, he had an important role since his first eight years corresponded, largely, to the national economy growing cycle, known as “the Brazilian miracle”.

He was also chairman of the Comissão de Integração Energética Regional da América Latina (Latin America Regional Energy Integration Commission) – Cier in 1967, consultant and one of the creators of the Itaipu binational project (1977), and member of the Furnas Centrais Elétricas Board of Directors (1965-1967), among other professional activities.

When he retook Eletrobras presidency in 1985, he idealized the creation of the Centro da Memória da Eletricidade (Memory of Electricity Centre) in Brazil, managed by electricity sector companies, and became its first president, in 1986.

During his administration at the Memória, Mario Bhering launched, in 1988, the first edition of the book “Panorama do Setor Elétrico no Brasil” (Electricity Sector Scenario in Brazil), and important publication that gathers an extensive reconstitution of the electricity industry history in Brazil. “Panorama” became a mandatory source of consultation for those who study the electricity sector formation and development process in the country.

Mario Bhering, in addition to his career as an executive, he had another occupation that it is worth mentioning: artist. As watercolourist, he made relevant work inspired in the electricity sector.

He passed away in September 2009, at the age of 87 years old, in Belo Horizonte.

Born in Cachoeira Paulista (São Paula) in 1937, José Maria Siqueira de Barros graduated in Civil and Electric Engineering, in 1962, from the Engineering School of Mackenzie, in São Paulo.

In 1963, he worked at the Companhia Hidrelétrica do Rio Pardo (Cherp), and participated in the construction of the Caconde hydro power plant. And in 1996, he became part of the technical board of the Centrais Elétricas de São Paulo (Cesp), Cherp successor, and of other state companies of São Paulo.

José Maria became president of the Companhia do Metropolitano de São Paulo in 1979, and later on, in 1985, he became president of the Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro.

He was a consultant of the Itaipu Binacional Financial Board, Secretary of Transport of the State of São Paulo, and advisor for the Minister of Planning, Antônio Delfim Neto.

When he took over the presidency of Eletrobras, in June 1990, he also became president of the Centro da Memória da Eletricidade in Brazil.

As head of the Memória, José Maria, launched the book “História do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica – Cepel” (History of the Electric Power Research Centre), which presents the first 15 years of the Centre existence, as well as the exhibition “Poraquê, a usina flutuante” (Poraquê, the floating plant).

Since 1995, José Maria Siqueira de Barros works at his own engineering company.

José Maria S. de Barros

05/1990 to 10/1992 Administration

Eliseu Resende

10/1992 to 03/1993 Administration

Born in 1929, in the city of Oliveira (Minas Gerais), Eliseu Resende graduated in Civil Engineering from the Federal University of Minas Gerais, of which he became a professor, with Master’s and Doctorate degrees from the New York University.

He led the Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG – Minas Gerais Roads Department), from 1964 to 1967, and the Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER – National Roads Department) after that. Then, he was chosen as Minister of Transport during the João Figueiredo government.

After leaving the Ministry, he ran for governor of Minas Gerais in 1982, being defeated by Tancredo Neves in a tough competition.

In May 1990, he was designated Furnas president, where he stayed until 1992, when he started running Eletrobras Holding, as well as the Centro da Memória da Eletricidade in Brazil.

Eliseu Resende participated in the drafting of the law that determined the end of tariff equalization, and enabled the restitution of repayments between state electricity companies.

During the period in which he was the Memória da Eletricidade president, the institution published the book “Octavio Marcondes Ferraz: Um Pioneiro da Engenharia Nacional” (Octavio Marcondes Ferraz: A Pioneer in National Engineering), and produced the exhibitions “Chesf, 45 years” and “Eletrosul, 25 years”.

In 1993, he left the Holding presidency to take over the Ministry of Finance during the Itamar Franco government.

He passed away in the city of São Paulo, in January 2011, at the age of 81.

Mario Fernando de Melo Santos was born in Recife, in 1938.

He graduated in Electric Engineering from the Engineering School of Pernambuco (EPE), in 1962. He took specialization courses at Electricité de France (EDF), and in North-American and European operation control centres.

He started his professional career at the Companhia Hidro Elétrica de São Francisco (Chesf), in 1963, where he did important work in the Operations department, until he became company director, in 1979.

Between 1986 and 1987, he was chairman of the Comitê de Coordenação da Operação Norte-Nordeste (CCON – Coordination Committee of the North-Northeast Operations).

In 1990, he left the Chesf Board to hold the position of National Supply Coordinator at the Departamento Nacional de Combustíveis (National Fuel Department) DNC, of the Ministry of Mines and Energy. The following year, he took over the Operations Department of Eletrobras (1991 through 1998), the coordination of the Executive Committee of the Grupo Coordenador para Operação Interligada (GCOI – Coordinating Group for Interconnected Operation) and the Executive Office of the Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel – National Electricity Conservation Program).

From January until May 1995, he was the interim President of Eletrobras, and in December of the same years he also became the interim president of the Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte).

Mario Santos left Eletrobras Operations Department in 1998, when he was elected Chief Executive of the Operador Nacional de Sistema Elétrico (NOS – National Electric System Operator), being reappointed to this position twice.

In November 2005, he resigned the position at NOS so that he could become Chairman of the Board of Directors of Endesa, Enel Brasil AS; Ampla Energia Serviços and Coelce Cia Energética do Ceará. In October 2009, he became president of the Centro da Memória da Eletricidade in Brazil, replacing Mario Bhering.

During Mário Santos’ administration as president of the Memória da Eletricidade, the institution had an unprecedented achievement, the National Awards from the Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje – Brazilian Association of Business Communication), in the category Special Publication with the book “O Rio Tocantins no Olhar dos Viajantes: Paisagem Território e Energia Elétrica” (Tocantins River in the Eyes of Travellers: Landscape, Territory and Electric Power), and implemented the first strategic plan of the Memória da Eletricidade 2014-2020.

Mario Santos

10/2009 to 03/2017 Administration

Augusto Rodrigues

Administration: 08/17 – present days

A sociologist, graduated from the University of São Paulo – USP, he completed his Masters of Political Science at the State University of Campinas – Unicamp. He was the Human Resources Director at CPFL Energia, responsible for the work relations democratization project during the transition from the military regime to the New Republic, between 1982 and 1986. He was also in charge of Change Management, between 1995 and 1998, when he coordinated the CPFL Business Modernization Project, whose purpose was to prepare a group of professionals in the company for the changes required by the transition to the new deregulated world. After the company’s privatization, he took over the Human Resources Management, with the purpose of leading the internal adjustment process of the organization.

Prior to that, he was invited to take over the Human Resources Management of the Banco do Estado de São Paulo – Banespa, and later, its Management Vice-Presidency, also taking over, in 1994, the Executive Management of FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação (Education Development Foundation), a company associated to the Secretaria da Educação (Board of Education) for the State de São Paulo, when he was able to align business activities with culture and education issues.

In 2000, after a series of acquisitions and the creation of new companies, which led to the creation of the CPFL ENERGIA Holding foundation, Augusto Rodrigues took over the CPFL Business Communication and Institutional Relations Management. In this last position, he was responsible for managing Branding, Marketing, Advertising, Institutional Relations, Customers’ Complaints – through the CPFL Ombudsman – Press Communication, Internal Communication, Social Responsibility Programs, Sustainability Policies, and Ethics at the CPFL companies.

In 2003, seeking to align the need to maintain a strong corporate brand with the demand for helping business customers to better understand the contemporary world, he led the creation of the Espaço Cultural CPFL, now Instituto CPFL, whose production, since 2005, has been turned into TV programs broadcasted by TV Cultura, in two weekly shows, Café Filosófico and Invenção do Contemporâneo.

He received four times the Prêmio Personalidade do Ano em Comunicação (Personality of the Year Award in Communication), from the Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – ABERJE (Brazilian Association for Business Communication), in 2003, 2007, 2009 and 2012. He participated, as member of the Programa Planeta Sustentável (Sustainable Planet Program), in the last six Conventions on Climate Change, promoted by the UN. For years, he was a member of the Brazilian Committee board for the UN GLOBAL COMPACT, and member of the INSTITUTO ETHOS Advisory Board. He is currently a member of the Board of the Orquestra Sinfônica de São Paulo – OSESP (São Paulo Symphony Orchestra). Since August 2016, he is the Chairman of the FUNDAÇÃO PADRE ANCHIETA Board of Curators, the TV Cultura and Rádio Cultura Board of Directors, public stations in the State of São Paulo.

In August 2017, Augusto Rodrigues took over the Presidency of the CENTRO DE MEMÓRIA DA ELETRICIDADE (Memory of Electricity Centre).

{:}{:es}

Mario Bhering

Fundador

Gestión 04/1985 a 05/1990 – 1ª gestión

Gestión 05/1993 a 09/2009 – 2ª gestión

Nacido en el año 1922, en Belo Horizonte (MG), Mario Bhering se graduó en ingeniería civil por la Escuela Nacional de Ingeniería, de la Universidad Federal de Rio de Janeiro, en 1945. Grande precursor de su época, fue uno de los principales responsables del desarrollo del sector eléctrico brasileño en las décadas de 1960 y 1970, ocupando algunos de los más relevantes cargos en el área de energía del país.

Formó parte del grupo fundador, además de haber sido el primer director comercial, de Centrais Elétricas de Minas Gerais (Cemig). Actuando en la institución desde 1951, ocupó importantes cargos de la empresa, hasta ejercer la presidencia en los períodos de 1964 a 1967 y de 1983 a 1985.

En Eletrobras, fue presidente dos veces: de 1967 a 1975 y de 1985 a 1990. En la holding, desempeñó un importante papel, pues sus ocho primeros años correspondieron en grande parte al ciclo de crecimiento de la economía nacional, conocido como “milagro

También fue presidente de la Comisión de Integración Energética Regional de América Latina – Cier, en el año de 1967, un consultor y uno de los creadores del proyecto binacional Itaipú (1977) y miembro del Consejo de Administración de Furnas (1965-1967), entre otras actividades profesionales.

Al reasumir la presidencia de Eletrobras en 1985, idealizó la creación del Centro de la Memoria de la Electricidad en Brasil, mantenida por empresas del sector eléctrico, y se convirtió en su primer presidente en 1986.

Durante su gestión al frente de la Memoria, Mario Bhering lanzó, en 1988, la primera edición del libro “Panorama del Sector Eléctrico en Brasil”, importante publicación que reúne una amplia reconstitución de la historia de la industria de la electricidad en Brasil. El “Panorama” se convirtió en fuente de consulta obligatoria para estudiosos del proceso de formación y desarrollo del sector de energía eléctrica del país.

Mario Bhering, además de la carrera como ejecutivo, tuvo otra actuación que merece destaque: la de artista. Como acuarelista, él realizó relevante obra inspirada en el sector eléctrico.

Falleció en septiembre de 2009, a los 87 años de edad, en Belo Horizonte.

Nacido en Cachoeira Paulista (SP) en 1937, José María Siqueira de Barros se graduó ingeniero civil y eléctrico, en 1962, por la Escuela de Ingeniería Mackenzie, en São Paulo.

En 1963, trabajó en la Compañía Hidroeléctrica del Rio Pardo (Cherp), y participó también en la construcción de la hidroeléctrica Caconde. En 1966, pasó a integrar el cuadro técnico de Centrais Elétricas de São Paulo (Cesp), sucesora de la Cherp y de otras empresas estatales paulistas.

José María se convirtió en presidente de la Compañía del Metropolitano de São Paulo en 1979, y más tarde, en 1985, vino a presidir la Compañía del Metropolitano de Rio de Janeiro.

Fue consultor de la Dirección Financiera de Itaipú Binacional, secretario de Transporte del Estado de São Paulo, y asesor del ministro de Planificación Antônio Delfim Neto.

Al asumir la presidencia de Eletrobras, en junio de 1990, también presidió el Centro de la Memoria de la Electricidad en Brasil.

Al frente de la Memoria, José María, lanzó el libro “Historia del Centro de Investigaciones de Energía Eléctrica – Cepel”, que presenta los 15 primeros años de existencia del Centro, y también, la exposición “Poraquê, la usina flotante”.

Desde 1995, José María Siqueira de Barros actúa profesionalmente en su propia empresa de ingeniería.

José Maria S. de Barros

Gestión 05/1990 a 10/1992

Eliseu Resende

Gestión 10/1992 a 03/1993

Nacido en 1929, en la ciudad de Oliveira (MG), Eliseo Resende se graduó en Ingeniería Civil por la Universidad Federal de Minas Gerais, de la cual se convirtió en profesor, con maestría y doctorado por la Universidad de Nueva York.

Dirigió el Departamento de Carretera de Rodaje Minas Gerais Carreteras (DER-MG), 1964-1967, y el Departamento Nacional de Carreteras de Rodaje (DRNA) enseguida, para entonces ser elegido como ministro de Transportes en el gobierno João Figueiredo.

Después de dejar el ministerio, se postuló a gobernador de Minas Gerais en 1982, siendo derrotado, en una disputa tensa, por Tancredo Neves.

En mayo de 1990, fue designado presidente de Furnas, donde permaneció hasta 1992, cuando pasó a comandar a Eletrobras holding y, también, el Centro de la Memoria de la Electricidad en Brasil.

Eliseo Resende tuvo participación en el proceso de elaboración de la ley que determinó el fin de la ecualización tarifaria y posibilitó el restablecimiento de la adhesión entre las empresas estatales de energía eléctrica.

Durante el período que presidió la Memoria de la Electricidad, la institución publicó el libro “Octavio Marcondes Ferraz: Un Pionero de la Ingeniería Nacional”, y produjo las exposiciones “Chesf, 45 años” y “Eletrosul, 25 años”.

En 1933, dejó el cargo de presidente de la holding para asumir el Ministerio de Hacienda, durante el gobierno de Itamar Franco.

Murió en la ciudad de São Paulo, en enero de 2011, a los 81 años de edad.

 

En Recife, en el año 1938, nació Mario Fernando de Melo Santos.

Se graduó en Ingeniería Eléctrica en la Escuela de Ingeniería de Pernambuco (EPE), en 1962. Realizó cursos de especialización en la Electricité de France (EDF) y en centros de control de operación norteamericanos y europeos.

Inició su carrera profesional en la Compañía Hidroeléctrica de San Francisco (Chesf), en 1963, donde desempeñó funciones importantes en el área de Operación, hasta convertirse en director de la empresa, en 1979.

Entre los años 1986 y 1987 fue presidente del Comité de Coordinación de la Operación Norte-Nordeste (CCON).

En 1990, dejó el Directorio de Chesf para ocupar el cargo de coordinador Nacional de Suministro del Departamento Nacional de Combustibles DNC, del Ministerio de Minas y Energía. Asumió, al año siguiente, la Dirección de Operación de Eletrobras (1991 a 1998), coordinación del Comité Ejecutivo del Grupo Coordinador para la Operación Interconectada (GCOI) y la Secretaría Ejecutiva del Programa Nacional de Conservación de Energía Eléctrica (Procel).

De enero a mayo de 1995, respondió internamente por la Presidencia de Eletrobras, y a partir de diciembre del mismo año ocupó, también con carácter interno, el puesto de presidente de Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte).

Mario Santos dejó la Dirección de Operación de Eletrobras en 1998, cuando fue elegido director general del Operador Nacional de Sistema Eléctrico (ONS), siendo reconducido al cargo por dos veces.

En noviembre de 2005, renunció al cargo de ONS, para entonces asumir la Presidencia del Consejo Administrativo de Endesa, actual Enel Brasil AS; Ampla Energia Serviços y Coelce Cia Energética de Ceará. En octubre de 2009, pasó a ser el presidente del Centro de la Memoria de la Electricidad en Brasil, en sustitución de Mario Bhering.

En la gestión de Mário Santos como presidente de la Memoria de la Electricidad, la institución logró hecho inédito como, el Premio Nacional, de la Asociación Brasileña de Comunicación Empresarial (Aberje), en la categoría Publicación Especial, con el libro “El Río Tocantins en la Mirada de los Viajeros: Paisaje Territorio y Energía Eléctrica “, e implantó el primer plan estratégico de la Memoria de la Electricidad 2014-2020.

Mario Santos

Gestión 10/2009 a 03/2017

Augusto Rodrigues

Gestión: 08/17 – actual

Sociólogo, graduado por la Universidad de São Paulo – USP, concluyó el curso de Maestría en Ciencia Política en la Universidad Estadual de Campinas – Unicamp. Fue Director de Recursos Humanos, en CPFL Energia, responsable del proyecto de democratización de las relaciones de trabajo, durante el paso del régimen militar a la Nueva República, entre 1982 y 1986. Fue también responsable de la Dirección de Gestión de Cambios, entre los años de 1995 y 1998, cuando coordinó el Proyecto de Modernización Empresarial de la CPFL, cuyo objetivo fue preparar el equipo de profesionales de la empresa para los cambios requeridos por la transición al nuevo mundo desregulado. Después de la privatización de la empresa, reasumió la Dirección de Recursos Humanos, con el objetivo de liderar el proceso de arreglo interno de la organización.

Anteriormente, fue invitado a asumir la Dirección de Recursos Humanos del Banco del Estado de São Paulo – Banespa y después su Vicepresidencia de Administración, habiendo asumido también, durante el año 1994, la Dirección Ejecutiva de la FDE – Fundación para el Desarrollo de la Educación, empresa relacionada a la Secretaría de Educación del Estado de São Paulo, cuando puede conciliar la actividad empresarial con los temas de la cultura y la educación.

En 2000, después de una serie de adquisiciones y de la creación de nuevas empresas, lo que resultó en la fundación de la Holding CPFL ENERGIA, Augusto Rodrigues asumió la Dirección de Comunicación Empresarial y Relaciones Institucionales de la CPFL. En esta última posición, fue responsable de las atribuciones relacionadas con la Gestión del Branding, del Marketing, de la Propaganda y de la Publicidad, de las Relaciones Institucionales, de la Gestión de las Reclamaciones de los clientes, a través de la Oidoría CPFL, de la Comunicación con la Prensa, de la Comunicación Interna, de los Programas de Responsabilidad Social, de sus Políticas de Sostenibilidad y Desarrollo y de la Gestión de la Ética en las empresas CPFL.

En 2003, buscando alinear la necesidad de mantenimiento de una marca empresarial fuerte con la exigencia de ayudar a los clientes de las empresas a entender mejor el mundo contemporáneo, lideró la creación del Espacio Cultural CPFL, actual Instituto CPFL, cuya producción, desde 2005, ha sido transformada en programas de TV, transmitidos en la programación regular de la TV Cultura, en dos programas semanales, el Café Filosófico y la Invención del Contemporáneo.

Recibió, por cuatro veces, el Premio Personalidad del Año en Comunicación, de la Asociación Brasileña de Comunicación Empresarial – ABERJE, en 2003, 2007, 2009 y 2012. Participó, como integrante del Programa Planeta Sustentable, de las últimas seis Conferencias sobre el Clima, promovidas por la ONU. Fue durante años miembro del directorio del Comité Brasileño del GLOBAL COMPACT, de la ONU, e integrante del Consejo Consultivo del INSTITUTO ETHOS, siendo actualmente miembro del Consejo de la Orquesta Sinfónica de São Paulo – OSESP. Desde agosto de 2016, es el Presidente del Consejo Curador de la FUNDACIÓN PADRE ANCHIETA, órgano de dirección de la TV Cultura y Radio Cultura, emisoras públicas del Estado de São Paulo.

En agosto de 2017, Augusto Rodrigues asumió la Presidencia del CENTRO DE MEMORIA DE LA ELECTRICIDAD.

{:}